terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Patrimônio Financeiro JAN/17: R$ 19.792,00 ou + R$ 4.275,00ou (+ 22,71%) + Carteira de mulheres (+75%)

Hoje vamos passar a régua em mais uma etapa da independência financeira. O caminho por aqui (blog) está bem mais fácil de ser seguido e a cada dia estou mais perto da meta.


O mês de Janeiro foi um mês ótimo para meus aportes. Normalmente é uma época em que as pessoas reclamam do excesso de contas e não se programam corretamente. Ainda não paguei completamente as despesas principais que tenho como IPVA da moto e carro e IPTU, pois divido e vou usando o capital para esse fim, sem tocar no aporte.


Aportes:


Nesse mês realizei três aportes durante o período de trinta e um dias, sendo dois de R$2.000,00 e um de R$275,00, o que totalizou R$ 4.275,00. Levando em consideração que paguei meu curso à vista no valor com desconto de R$1.320,00, acho que foi um mês produtivo. Sem o curso seria R$5.595,00. Belo número!


A principal fonte dos aportes foi o meu salário, somado ao 13° e minhas férias. Um pouco de rendimento e outro pouco de juro de empréstimo.


Pois bem o mês fechou no total de R$19.792,00, ou seja, 22,71% de aumento na carteira. Sei que no começo qualquer dinheiro de aporte dá um volume considerável no montante. Mesmo assim é muito empolgante ver números com duas casas decimais de evolução.


Minha carteira atual está em:


Renda fixa

- CDB com liquidez diária: R$17.222,00;

- Poupança: R$50,00.

Renda variável

- Gafisa um lote:     R$246,00

- Cemig 30 papéis: R$274,00

Capital alocado a risco

Empréstimo: R$2.000,00


Meu rendimento passivo totalizou o montante de R$192,00.






Carteira de mulheres

Completou exatamente um mês que eu terminei o namoro de um ano e oito meses (eu acho). Estou super tranquilo nesse quesito até por que eu voltei ainda mais a ativa. Antes de terminar eu tinha umas 3 a 4 garotas que saía esporadicamente. Algumas até dormiam lá em casa. Agora com o termino meu número subiu para 7 lindas moças.


A que estou apaixonado e dou mais atenção é uma mocinha morena, de cabelos lisos até no cofrinho, com corpo esbelto no auge dos seus 18 aninhos. É companheiros, o ditado é mais que certo “cavalo vei gosta de comer capim novo”. Como faz diferença uma moça mais nova né? Minha ex tinha 28 e era muito bonita e atraente, mas concorrer com uma jovial com 10 anos a menos é muito injusto.


Incluí também na minha carteira de mulheres uma moça linda e independente de 28 anos (não dá pra dar detalhes), uma branquinha com 22 e uma mãe solteira de 37.


A mãe solteira é um ponto fora da curva, pois não gosto de mulher mais velha. No entanto, ela é dessas marombeiras de “cross fit” e muito gostosa. Cabelo até na bunda e pelos tratamentos que faz, a bunda está bem lisinha pela idade. O que me tira de cabeça é que tem dois filhos que nunca vi e nem quero. Vou aproveitar um pouco mais ela e depois deixar seguir seu caminho.


Vida social:


Esse mês sai umas 4 ou 5 vezes em locais baratos, os famosos espetinhos. Fiz um evento em casa que foram vários amigos, com direito a churrasco, cerveja, vodka e piscina. Galera ficou muito chapada e eu também. A ponto de não me lembrar de muita coisa no dia seguinte. Acredito que por culpa da vodka.


Estudos:


No curso que estou fazendo está tudo indo muito bem. Matéria fraca, de fácil assimilação. O sentimento é que não há motivos para ter uma exigência de tirar um certificado tão simples. Acredito que seja somente para gerar receita para os donos de cursos.

Trabalho:


Tudo na mesma. Sem expectativas de crescimento no curto e médio prazo. Já penso em dedicar mais a outras formas de gerar renda. Pois meu plano anterior de estudar para concurso não acredito que seja a melhor saída no momento.


Obrigado por passarem por aqui novamente.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Com apenas um salário mínimo venceu na vida





O post de hoje é uma historia verídica de um homem trabalhador que me inspirou e certamente o fará com vocês também.


Na repartição em que trabalho tem um setor de atendimento ao público que é sempre revezado pelos servidores. O pessoal não gosta muito desse contato, pois lidar com pessoas em qualquer órgão estatal é um verdadeiro martírio tanto pra quem atende quanto quem é atendido.


O que acontece é que no geral as pessoas só querem ver o lado negativo do trabalho. Só reclamam e não tentam tirar vantagem na experiência compartilhada com o próximo.


Certa vez estava escalado para atender o público no setor. E chegou um senhor muito humilde com pouco mais de 50 anos, mas muito calejado pela vida, com roupas simples, chinelos de dedo, chapéu de palha e um grande sorriso. Ele trabalhava em uma prefeitura do interior como “capinador”. E estava próximo de aposentar, contudo trabalhava como um cão. Algumas vezes já o vi na sua labuta diária de baixo do sol escaldante do mês de janeiro. Com sua enxada ao lado em um movimento repetitivo e com tom de infindável.


Sempre quando vejo trabalhadores em serviço pesado sinto uma compaixão, pois normalmente não é uma opção e sim a falta dela. Famílias desestruturadas que não tiveram o devido conhecimento da importância da educação para passar aos descendentes.


Pois bem, voltamos ao Sô Zé. Ele tinha algumas solicitações a fazer. Para que eu pudesse o atender e resolver suas pendências eu precisava colher algumas informações pessoais e financeiras. O que me proporcionou um dedo de prosa com o simpático matuto.


Ele me falou que começou a trabalhar na roça plantando lavoura de hortaliças e com o tempo se viu forçado a mudar para a cidade. Chegando aqui foi trabalhar como ajudante de obras pesadas, sem qualquer documento e recebendo uma ninharia. Pouco tempo depois ficou sabendo que na prefeitura precisavam de pessoas na área de limpeza e manutenção e se candidatou. Fez uma prova de nível básico e foi efetivado.


O salário que sempre recebeu foi o mínimo, porém como era habituado a viver com pouco ele foi juntando o dinheiro para comprar um lote e então conquistar o sonho da casa própria. Foi então que nos anos 90 adquiriu seu primeiro terreno. Até bem localizado pelos dias de hoje, no entanto para época era uma parte afastada da cidade. Juntou mais algum dinheiro e conseguiu com muito esforço construir uma casinha simples. Contratou mão de obra de um pedreiro amigo e ele servia de servente, sempre nos horários de folga.


Sô Zé casou e teve dois filhos. Nunca estudou, só aprendeu a ler e escrever. Nunca teve carro, tão pouco tirou habilitação. Luxo jamais pensou em ter, talvez por isso do seu sucesso financeiro.  Contudo decidiu dar uma educação boa para os filhos. Antes da chegada de sua prole ele juntou mais dinheiro para construir no mesmo terreno outras duas casas para servir de renda extra, já que pensava em alugá-las.


Continuava a ganhar salário mínimo, porém já casado sua esposa também complementava a renda fazendo salgados por encomenda. Agora o dinheiro já era maior, pois a soma dele da esposa e duas casinhas alugadas dava para melhorar o padrão de vida. A maioria da população pensaria assim, porém ele não!


Mais uma vez na perseverança e com a vinda do primeiro filho conseguiu comprar mais um lote. Passou mais tempo e construiu 4 casas. Isso mesmo demorou 6 anos, mas saiu. Em 2007 já tinha 6 casas de aluguel e ganhando uma merreca para trabalhar no tempo sofrendo de todas as intempéries possíveis.


O atendimento se deu no de 2012 e Sô Zé conseguiu construir outras duas casas para dar de presente para os filhos. E continuou com suas 6 de rendimento, onde até já tinha alugado para o supervisor da secretária de obras, ou seja, o chefão da prefeitura. Que volta né. O Zé ninguém alugando imóvel para o patrão sem casa.


Hoje o Sô Zé com certeza já esta aposentado e curtindo sua vida tranqüila. Apesar de que duvido muito que parou de trabalhar, pois esse tipo de pessoa simplesmente não consegue. Mas agora pode dedicar mais tempo para fazer as atividades que queira.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Anedotas do gordinho ostentador





Como falei no começo do ano, estou realizando um curso para ter a possibilidade de dar um “up” no meu vencimento. E para isso acontecer, necessário se faz conclui-lo para que eu possa estar apto a acumular mais uma função na minha repartição pública.




Acontece que o curso não é específico somente para servidores. Na verdade ele é aberto ao público em geral e quem o concluir pode exercer uma função em uma empresa privada. O salário de quem exerce a função em empresa privada gira em torno de 1,5k a 3k, dependendo da demanda e região. A carga horária é a normal, ou seja, de 40h semanais. Para eu que sou servidor público e vou acumular uma função de confiança, irei poder aumentar algo em torno de 1,5k até 2,5k.


Pois bem, o curso se inicia e com ele a apresentação dos alunos. Ao todo há na sala de aula 20, sendo 8 servidores e 12 pessoas procurando se aperfeiçoar e entrar no mercado de trabalho. É sabido que 1,5k a 3k não é muita coisa, porém em um tempo de crise atrai muitas pessoas que tentam seu lugar ao sol.


A maioria da sala são de pessoas desempregadas e outras poucas já tem engatilhado uma oportunidade depois da conclusão do aprendizado. Para se ter uma noção, na minha sala são 17 homens e 3 mulheres, sendo que 1 delas é muito ruim, então sobram 2. E dessas duas, uma é casada.


É dada a largada e eis que a competição inicia. Homem é o bicho mais trouxa que existe. Ainda mais os retardados que não pegam nada. Quase que a unanimidade da sala cai de quatro pelas duas únicas mulheres que tem. E olham que são muito meia boca, sem contar que uma é comprometida.


Todavia o mais interessante de todos os “participantes” na corrida em conquistar as garotas é um gordão cismado a fortão. O cara deve ter uns 35% de gordura corporal, nível super “fat”. Vai com umas camisas coladinhas, tipo mamãe estou forte. E com um ridículo penteado “samurai” que lembra muito bem os verdadeiros samurais que mais pareciam lutadores de sumo com rabicho.




Durante a apresentação ele destacou que a família dele é bem de vida e possui vários empreendimentos. No entanto, momento algum ele soube explicar o porquê de estar ali para ganhar pouca grana. Nas várias conversas de corredor e intervalo eu o vi rodando uma chave de carro em formato de canivete. E a todo o momento ele ficava comentando que estava com medo de deixar o carro na rua, pois possuía rodas especiais e era muito visado pelos marginais.


Até ai então imaginei, já que ele está vomitando tanto sobre esse carro, deve ser uma puta máquina. Um SUV, ou caminhonete, esportivo tiradão, etc.,
Eis que um belo dia o vejo chegando ao curso com o possante. Minha reação foi a mais decepcionante possível. O colega me chega em um Golf sapão 2003. Kkkkkkkk. Uma bosta de um Golf velho pra porra.


Como pode um ser assim contar tanta vantagem e asneiras sobre coisas fúteis que não tem ou quer ter, só para impressionar duas garotas mais ou menos?


Posteriormente conversando com a casada ela me contou que pegou carona com ele algumas vezes para ir embora. Detalhe que ela mora em uma cidade oposta a dele. Então o otário tinha que levá-la em casa para depois disso ir embora. Segundo ela relatou, desde o primeiro dia ele a cantou. Porém ela nem se importou e não deu trela já que estava aproveitando da carona. Desde o início a achei com cara de safada, e foi então que descobri que um amigo servidor está pegando ela. Isso mesmo pegando a casada. E para completar ele me informou que a amiga dela quer algo comigo, assim queria combinar algo a quatro pessoas.


Eu na mesma hora pulei fora. Primeiro por que a amiga não é lá grandes coisas, e estou numa ótima fase mulheriu. Segundo, pois a outra mulher é casada, e já pensou na merda se o marido chega e vê todo mundo junto. Caso for dá uns tiros nela ou nele o risco de pegar em mim é imenso. Prefiro evitar. 


É isso amigos, depois conto outras perolas do curso, caso haja interesse por vocês.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Perdi R$ 10.000,00



Olá nobres amigos. Pois é, o título é esse mesmo. E aposto que agora todos estão pensando a cagada que eu fiz para perder tanto dinheiro assim. Será que o Lawyer realizou trades e dilapidou 50% do patrimônio, a exemplo do nosso amigo “Doutor Muquirana” que perdeu todo dinheiro na bolsa? Ou talvez ele saiu com garotas de programa, alugou uma limusine, fechou uma casa de luxo em uma praia e fez uma super orgia? 


Nada disso meus amigos. Antes fossem algumas das opções acima, pois assim eu teria ao menos tido a experiência do trade ou os prazeres das mocinhas. O que aconteceu comigo foi bem pior, pois caí em um “GOLPE”.


Isso mesmo meus caros. Nosso funça, adevogado caiu em um conto do vigário. Mas não foi agora, isso já tem 9 anos.


Foi em 2007 que entrei para a faculdade de Direito. Era novo na época e tinha conseguido juntar uma boa grana para minha idade. Consegui angariar na poupança a bagatela de R$7.000,00, o que não era nada mal para um recém aprovado em vestibular. Além disso, eu já possuía uma motocicleta e o dinheiro que estava juntando era para comprar um automóvel.


Na época cheguei a olhar vários modelos de veículos, entre eles um Escort Europeu novinho e um Peugeot 206. Fui tirado de cabeça pelo meu pai e alguns conhecidos, pois esses carros, segundo eles, eram uma bomba relógio e pouquíssimo comercial. Sendo assim decidi juntar um pouco mais de dinheiro até poder comprar outro veículo como Palio ou um Gol.




Durante esse intervalo de tempo, conversei com um amigo que informou que tinha muita gente ganhando dinheiro com uma empresa que trabalhava com locação de máquinas pesadas. Acontecia o seguinte, você emprestava a empresa o montante de R$10.000,00 e ela te daria de retorno 4% ao mês. O que representava R$400,00 livrinhos. A mensalidade da minha faculdade era R$360,00. Então vislumbrei a possibilidade de fazer um curso inteiro por R$10.000,00 e no final ainda resgatar esse valor. Fiquei super feliz, kkkkk. (coitado de mim)





Não tinha conhecimento de aplicação, tão pouco existia naqueles tempos a galera da blogosfera. Mesmo assim procurei saber um pouco mais sobre aquela operação. Assim conversando com um tio eu descobri que ele tinha R$50.000,00 investido naquela empresa e que ele já estava há 15 meses e recebendo tudo certinho. Falou que o negócio era quente. Descobri que a moça que cortava meu cabelo também tinha R$30.000,00 investidos e que recebia já há 3 meses (dinheiro de uma van que o marido trabalhava, preferiu ficar vivendo do juro). Então meu pai animou entrar no negócio investindo R$10.000,00 o amigo dele também. 


Quando completou um mês, meu pai e o amigo retiraram os R$400,00 livres e ficaram muito contentes. Foi então que senti firmeza e ele me emprestou R$3.000,00 para completar os R$10.000,00 e investir. Assim foi feito.


Porém não tive tanta sorte, pois 4 dias depois que meu cheque foi descontado a empresa fechou e todos que trabalhavam nela fugiram do mapa. A cidade inteiro entrou em colapso, pois muita gente tinha vendido lotes, apartamentos e até casa própria para investir nesse negócio e viver do rendimento. Lembro de vários idosos que dependiam de medicamentos caros e com o dissabor do golpe definharam ainda mais. 





Tive esperança de receber alguma coisa durante 2 anos, porém com o tempo desisti. Acionamos a empresa judicialmente, no entanto não há patrimônio para execução e se tivesse, segundo a ordem de preferência seria dos funcionários.


Esse prejuízo me ensinou e muito. NÃO HÁ ALMOÇO GRÁTIS. Depois disso fiquei muito criterioso com tudo a minha volta. E hoje vejo como aprendizado. Procurei evoluir e conhecer mais sobre investimento. Imagino que se não tivesse caído no golpe eu não teria estudado e poderia ser uma das pessoas que venderiam o próprio imóvel  para investir em um estelionatário.