terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Patrimônio Financeiro FEV/17: R$ 21.793,00 ou + R$ 1.700,00 ou (+ 11,01%)



Estou aqui no sofá da sala com a cabeça meio tonta devido às altas doses de vodca ingerida no dia de ontem. Carnaval, ô carnaval, serve só pra acabar com nossa saúde, mas é inevitável ficar sem curtir. Bom que como planejado eu gastei pouco e quem gastou muito ficou reclamando comigo o tempo todo – uma das minhas ficantes. Não sei como está nessa praia do nordeste, mas acredito que não está lá grandes coisas, pois toda hora que abro o celular tem mensagens dela. Os machos daquela região não devem estar suprindo seus desejos, kkkkkk.


Aportes:


Fevereiro não foi muito bom para minhas finanças, tive um gasto relativo a minha festa de aniversário e por isso desfalquei o aporte. Não deixo de comemorar meus anos de vida que são sempre regados a muita cerveja e carne. Pago tudo com maior prazer, pois não tem coisa mais chata que ser convidado para uma festa e ter que levar coisas. Claro que tem vários amigos que levam, eu não recuso, mas também não peço. O aporte programado no início do projeto era de 1,7k mês, com o passar do tempo mantive 2k e esse mês com os gastos voltei a aportar os 1,7k. Mês que vem acredito que irei aportar 2,3k para compensar essa queda.


Meu colchão de segurança já está formado e com a queda da Selic vou me expor mais a renda variável. Há uns 6 meses ando estudando sobre a bolsa e tive uma experiência regular no mercado de ações em 2012, sendo assim não sou um total desenformado.


O colchão permanecerá no CDB com liquidez diária, que está servindo também como local para guardar uma pequena fatia do meu capital alocado a risco, é de lá que tiro uma graninha para emprestar.


Minha carteira atual está em:


Renda fixa

- CDB com liquidez diária: R$17.208,00;

- Poupança: R$50,00.


Renda variável


- 30 ações Abve3: R$ 535,00


Capital alocado a risco


Empréstimo: R$4.000,00


Meu rendimento passivo totalizou o montante de R$293,00. Muito melhor do que o mês anterior que foram R$192,00.





Carteira de mulheres



Caiu esse mês, pois estressei com a novinha (linda deliciosa), querendo ver todo final de semana, pensando que sou namorado, terminei para não ter amolação. Está em analise para uma futura manutenção.


A coroa botei para andar também, já era minha intenção. Então na verdade saiu uma e outra está com sinalização de alerta. Ainda tenho gordura para queimar e consequentemente abre espaço no portfólio para futuras aquisições.


Vida social:


Festa foi top, vou fazer um post aporte.


Estudos:


Irei concluir o curso no mês de março e já estou me programando para entrar pesado novamente nos concursos.


Trabalho:


Fiz um post a parte sobre os parasitas estatais. Preciso falar mais nada né.



sábado, 25 de fevereiro de 2017

Todos meus amigos são mais ricos que eu!



Hoje, sábado de manhã em pleno no carnaval e eu aqui na residência dos meus pais escrevendo este post. Essa pessoa que vos escreve é a mais pobre do seu círculo social, caso fosse diferente eu estaria viajando para algum lugar, praia, hotel fazenda, serras, ou sei lá o que.


Em contra partida eu também sou a pessoa que tem a maior remuneração do meu círculo social, que paradoxo não? Entende-se por círculo social, meus amigos e conhecidos que possuo mais contato intimo, ou seja, fazem parte do meu dia a dia. Com quem costumo sair para conversar, tomar uma, fazer farras com as promiscuas.


Claro que me relaciono com pessoas que tem o poder aquisitivo bem maior que o meu, porém não tenho tanta intimidade com eles da forma que tenho com meus próximos. Dessa maneira não os classifico como meus pares.


Interessante é que dois amigos que possuo, sempre recorrem a mim quando precisam de dinheiro emprestado. Cada um deles tomou 2k emprestado sendo o primeiro a 30 dias e o segundo 8 dias. Vocês têm duvidas do que farão com esse dinheiro? Pois é, irão torrar cada centavo na farra do carnaval. O que pegou dinheiro recentemente é mais chegado a mim. Leva uma vida desmoderada, possui um Honda Civic 2008 todo estilizado. Deve ganhar algo em torno de 2,5k e só possui ensino médio.


Usa somente roupas de marca conhecida, pois se fosse o contrário não se sentiria bem ao sair na rua. Bebe todos os finais de semana e sempre que tem algo no dias de semana também. Tem um filho com uma mulher que não mora na cidade e quem paga pensão é o tio dele. Mora com a mãe, pois o pai faleceu e desde então a pensão de um salário mínimo que era para ajudar a mãe, ele fica com uma boa parte para custear sua vida desregrada.




Ele foi passar carnaval em um sítio com uma galera “animada”. Todos estilos play boy e me parece que o rateio ficou em uns R$800,00. Lembrando que provavelmente irão gastar mais, pois nesses eventos sempre tem a ”intera”.






E eu aqui esperando ver em qual bloquinho eu vou, claro que de condução coletiva, pois não quero cair na lei seca. Taxi e Uber nem pensar também. É final de mês e estou com pouco dinheiro. Gastei uma boa grana comemorando meu aniversário esse mês. Sempre o faço e foi tudo calculado, preferi comemorá-lo com amigos e familiares a gastar a grana no carnaval com desconhecidos na rua.


Nesse exato momento chegou uma mensagem de bom dia de uma das minhas garotas fixas. Ela foi para uma praia do nordeste, implorou para que eu fosse junto. Fiquei tentado, no entanto, segurei a onda. Não sou mais movido por impulsos, mesmo que dê um pouco de depressão nesse período, o arrependimento maior vem depois, nas planilhas de atualização financeira.


Mas também não é só lamentação. Como eu informei estou na casa dos meus pais, contudo irei para minha casa amanhã. E lá tem uma bela piscina já limpa e uma geladeira forrada de cerveja (que sobrou do meu aniversário), sem contar uma vodca fechado e algumas caixas de suco.


Vou garimpar alguma moça aqui na minha agenda, que não tem nada para fazer também e irei para lá curtir um pouco. Lembrando que naquela cidade também haverá um bloquinho de rua, então provavelmente marcarei presença. Já tracei o plano e como estou cheio de cerveja, vou colocar um cooler no porta malas do carro e nem com isso irei gastar.


E vocês o que farão nesse carnaval?





quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Parasitas estatais





Hoje irei desabafar. Para quem pensa que o setor público não tem puxa sacos, invejosos e fofoqueiros, está muito enganado. Provavelmente todos esses adjetivos pejorativos acima expostos acompanham o ser humano em qualquer lugar que ele vá.


No setor em que exerço as minhas atividades chegou uma leva de novatos, e até o presente momento meu chefe e eu somos os mais antigos, ele com 8 anos e eu com 4 anos. Pois bem, a função que desempenhamos tem algumas metas a serem batidas (pra quem acha que servidor não tem cobrança) e isso influencia diretamente em nosso bolso. Foi isso mesmo que eu escrevi, quanto menos produtivo você for menos dinheiro pingará na sua conta no final.


Explico! No meu Estado somos periodicamente avaliados, isto é, uma vez por ano. E ao final de cada ano para você subir na carreira precisa de uma pontuação estabelecida dentro de parâmetros predeterminados. E se sua avaliação for ruim você carregará essa nota e além de demorar a subir de estágio, também ganhará menos.


Foi então que os novatos (a)s chegaram cheios de DIREITOS e fazendo corpo mole. Literalmente com o pensamento de que passou no concurso público e se aposentou. Com o espírito preguiçoso e com má vontade para fazer o básico. E eu como já sou mais ativo desenvolvo todas as minhas tarefas rápido e com isso consigo mais. Resultado? Ganhei e continuarei ganhando mais que eles. 




Foi ai que se instalou a merda na repartição. Esses calhordas agora só ficam cochichando pelos corredores e de cara amarrada para mim, apenas pelo simples fato de realizar as ordens que me foram emanadas, e, diga-se de passagem, são bem fáceis de fazer. Sem contar que ganhamos muito bem para cumprirmos o acordo selado com o Estado através do edital.


O que me deixa mais frustrado é que eu pago os salários desses medíocres com meus impostos. Olha o tamanho da revolta que me dá, estando dentro da repartição. Imagino vocês meus amigos e usuários do serviço público como devem ficar. Em partes não tiro a razão da população em massacrar o funcionalismo público. Claro que não podemos generalizar, mas atualmente a maior parte da repartição em que eu trabalho é assim. Já dizia Nelson Rodrigues “Toda a unanimidade é burra”.


Para a maioria do pessoal que entrou recentemente o serviço público está sendo o primeiro emprego. Isso mesmo, todos saíram da faculdade sem nunca ter ralado em local algum e já chegam ganhando acima da média nacional +- R$4.500,00 para trabalhar por 8 horas diárias com 2 horas de almoço.


Para se ter uma ideia, uma pessoa com boa vontade consegue desempenhar com afinco todas as obrigações do dia com apenas 3 horas trabalhadas ininterruptamente. Ou seja, se o parasita tiver um pingo de boa vontade ele dilui essas 3 horas em um total de 8 e trabalha sossegado o dia inteiro e ainda batendo metas. 


Agora me fala se acontece isso? Claro que não meus amigos! Sabe por quê? Por que para eles é muito serviço e já que são funcionários públicos estáveis não precisam se preocupar. Foda né!


Sou um apoiador no sentido de ter mais cobrança e fiscalização na máquina estatal. Não sou chato e sim justo. Se colocasse qualquer pessoa da iniciativa privada para fazer as funções da minha repartição aposto que faria com 2 horas e por 1/3 do salário. Com isso quem sofremos somos nós, país subdesenvolvido que morreremos sem vê-lo se desenvolver.




sábado, 18 de fevereiro de 2017

Atividade física e pensamentos financeiros


Nesse período do ano não tenho tempo de frequentar a academia, pois estou fazendo curso à noite e realmente não estou com saco para acordar às 06h00min e treinar. Já fiz muito isso na época de faculdade. Não faltava nenhum dia, porém os tempos eram outros, a idade também. A rotina se resumia em acordar cedo na correria, malhar, voltar em casa tomar banho arrumar e trabalhar. Sair do trabalho na correria e direto para faculdade, chegar em casa e dormir às 00h e acordar novamente para malhar...


Realmente o peso da idade fala mais alto, não que eu me sinta velho e sem disposição, ao auge dos meus 30 anos. No entanto, não tenho aquela mente de molecote que tem necessidade de ficar fortinho e impressionar a sociedade, kkk. Dessa fase já passei e confesso que hoje sem me importar tanto com o corpo faço mais sucesso com a mulherada do que antes. Acredito que seja pelo motivo de estar no ápice do sexo masculino. Ou seja, emprego razoável com salário de mais de 5k, carro, moto, casa própria, com profissão (advogado, mesmo que não exerço) e potencial milionário.


De toda forma ainda possuo um corpo bacana, resultado de anos a fio na musculação e mesmo sem malhar acredito que sempre ficarei com peitoral definido, barriga reta, ou melhor, físico atlético. O que me tornou assim foi a mudança de hábito.


Depois que comecei a malhar e tomei gosto uma vida saudável virou rotina. Não como qualquer coisa, não por ser chato e sim por não gostar de me entupir de qualquer coisa industrializada. Normalmente como de 3 em 3 horas, sem dificuldades também, pois faz parte de mim.


Pelo menos 3 vezes por semana pratico corrida. Sempre saio às 07h e corro em um parque próximo a minha casa, o trajeto é exatamente 3km e só dou uma volta, isso por que faço em jejum (potencializa a queima de gordura).





Quando tenho tempo estou fazendo 20 minutos de musculação com corpo livre e as vezes com auxilio de dois halteres de 4kg cada.


Sempre procuro ao longo da pratica da corrida principalmente ficar pensando na liberdade da I.F e como será mais prazeroso realizar esses exercícios que gosto sem correria e obrigação de terminar rápido para poder ir ao trabalho. Penso também em mil e uma formas de chegar ao objetivo final realizando intermináveis cálculos mentais. Gosto muito disso e ainda ganho com o bom funcionamento do cérebro que mesmo sendo testado na parte física consegue desempenhar com afinco sua parte intelectual.


Quando estou em casa praticando os movimentos, gosto de colocar o youtube e ouvir as palestras do Bastter e outras pessoas da área de finanças. Cada dia aprendo mais e nem percebo. Pelo menos estou sintonizando o conhecimento financeiro da mesma forma que anos atrás acionei o botão da parte física.


E assim como esse já faz parte de mim aquele certamente estará entranhado da mesma forma e como um aliado, pois terei além da ótima saúde, resultado do condicionamento físico terei também a saúde financeira.





terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O que na realidade nos motiva a Independência Financeira?



Sempre que acompanho os relatos dos amigos da finança percebo que o objetivo é sempre próximo, isto é, a liberdade financeira e o desejo de ser dono de si. No entanto, isso parece que está virando clichê!


Certo é que todos nós temos que ter algo a nos motivar e seguir com afinco essa jornada sinuosa. Acontece que nem sempre foi assim. Calma, eu explico! Sou uma pessoa muito observadora e sempre me interessei por pessoas mais velhas. Dou certa atenção aos mais idosos, não por “pagar” de bom moço, mas sim por que eu gosto de histórias, sejam elas lidas, encenadas ou faladas. E o que andei observando nos últimos anos, pelo menos os que me interessei pelo tema financeiro. É que os idosos nunca contam com entusiasmo a vontade quando na mocidade de parar de trabalhar e ser dono do próprio tempo.


Aqui faço um adendo e reforço que já conversei com pessoas de todas as classes sociais, desde diretores de multinacionais, onde laborei, passando pelo setor público do alto escalão e descendo ao não menos importante Sô Zé da capina da prefeitura.





Em nenhum momento foi relatado por esses nobres senhores o desejo de na fase da juventude acumular capital para curtir a vida e fazer o que bem entender. Não sei se o motivo para essa mudança de paradigma sejam os dias atuais. Não arrisco falar que são mais difíceis que antes, pois só quem viveu um período sabe o quanto de dificuldades passou.


Tenho uma suposição, posso estar errado, mas acredito que seja bom coloca-la em discussão. Nos dias atuais estamos cada vez mais exigentes com tudo ao nosso redor. As metas, as concorrências e as inúmeras tarefas a todos imposta parecem deixar o cérebro mais cansado do que antes. O sem número de obrigações que carregamos nas costas no decorrer de um dia de serviço parece nos deixar totalmente esgotados.


Para aumentar essa incrível demanda a tecnologia veio para atrapalhar. Isso mesmo! São mensagens via e-mail com recebimento automático e aviso ao remetente. Antes um comunicado era feito por carta, ou telefone quando ambas as partes possuíam. Telefone celular nem se fala, o negócio estressante, adicione um ZAP ZAP então, tá fudido é mensagem o dia todo. GPS em veículos para monitorar sua rota, etc.


A simplicidade de antigamente deixa o trabalho com um ar mais romântico. O empregado desenvolvia suas tarefas, voltava para casa e ficava com a família. Talvez por esse motivo ninguém comentasse muito sobre acumulo de capital.



Particularmente eu trocaria uma confortável vida sem violência e estresse por uma I.F, mas isso hoje é utopia, pelo menos em nosso país. Dessa forma prefiro seguir com o objetivo e ter mais uma opção de conforto no futuro.



terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Série – Os veículos que já tive e seus custos – Parte 2-3



Fala comigo futuros milionários. Como estão nesta semana? Tudo bem né, espero que sim!


Como prometi vou continuar a série em que relato os veículos que já tive e os seus respectivos custos. Claro que não vou esmiuçar um a um, pois quem já acompanhou o post anterior (http://lawyerinvestidor.blogspot.com.br/2017/01/serie-os-veiculos-que-ja-tive-e-seus.html), viu a enxurrada de motos que eu já possuí.


Hoje vou falar dos automóveis. Esse objeto tão cobiçado pelos homens em toda parte do globo terrestre. O marketing é incrível, pois ele conseguiu colocar em nossas brilhantes mentes a necessidade de se ter um veículo tanto quanto ter uma fêmea ao lado.


Tudo isso aliado ao liberalismo econômico que fez crescer a maior economia global (USA) com seu gênio, HENRY FORD que criou o "fordismo", isto é, a produção em grande quantidade de automóveis a baixo custo por meio da utilização do artifício conhecido como "linha de montagem", o qual tinha condições de fabricar um carro a cada 98 minutos, além dos altos salários oferecidos a seus operários — notavelmente o valor de 5 dólares por dia, adotado em 1914, e até hoje estudado por anos a fio pelos alunos de todo mundo nos livros de história, nasceu o desejo pelos automóveis.



Comigo não podia ser diferente, gosto muito de carros, porém ainda não posso ter os que eu realmente desejo. Desta feita me contento com os populares que surgiram para me afastar do nefasto e humilhante transporte público brasileiro.

Quanto tirei habilitação ainda não possuía o devido domínio da máquina e sem a possibilidade de comprar o meu, acabei tento que partir para as motos. Só então quando fui aprovado no cargo público em que ocupo que me vi obrigado a dirigir automóvel. Já que um dos requisitos para o ingresso era possuir CNH “B”.

Foi então que recorri ao meu pai e humildemente pedi umas aulas praticas no carro dele. Um uno 95 muito conservado. Fui empossado e com o aumento do salário comprei o carro do meu pai. Na época paguei 8k e fiquei super satisfeito, pois agora podia sair com as garotas sem amarrotar o cabelo ou tomar chuva no lombo.

Como o carro estava na minha família há 10 anos ele não tinha nenhum problema, muito pelo contrário tinha até acessórios passando do limite. Como calhas (coisa de velho, arranquei na hora), uns piscas de baiano e outros badulaques.

Aprendi a dirigir realmente nesse carro, com ele peguei BR, fiz balizas, fui pra cachoeiras, usei de motel, enfim fiz de tudo um pouco.

Meu segundo carro foi um gol G4, 2 portas feio pra porra. Peguei em um leilão, usei durante dois anos depois troquei com lucro em uma Strada Adventure.

A Strada era linda, lembro que quando troquei eu voltei uns 6k para o antigo dono e no final lucrei 2 k, além dos dois anos de uso do carro antigo. Ela precisava de pneus novos, ai um amigo me sugeriu colocar umas rodas esportivas. Não gosto muito de incrementar, contudo ele me mostrou que o jogo de rodas usada com pneus praticamente novos sairia apenas R$ 300,00 mais carro que só trocar os pneus.

Assim o fiz, e para minha surpresa o negócio ficou maravilhoso. Chamava muito a atenção da galera e foi o melhor investimento, pois quando eu quis vendê-la, só consegui passar rápido por causa das rodas. Todo mundo vinha olhar as rodas e não o carro. Kkkkk. Até que um molecote de 21 anos comprou sem nem olhar o motor. Foi só pensando em rebaixar e colocar um sonzão.

Meu atual carro é um Siena 2010, normal. Só exijo ar condicionado e direção hidráulica. Pretendo ficar com o carro mais uns dois anos no mínimo. Sou o terceiro dono e ele nunca bateu e a pintura e interior estão novos.

A média dele com gasolina e ar condicionado é de 15,4 km/L. Nada mal né! Rodo só finais de semana e quando chove, no total são 1.000km/mês. Já estou com ele há um ano e só troquei óleo que sai por R$60,00. Até agora nada de manutenção que me custou algo significativo e até os pneus estão 60%. Só Alegria, pois quando comprei foi a 3k abaixo da tabela e o antigo dono trocou correia dentada, filtros e óleos.

Mas meu sonho de consumo são as caminhonetes. Ainda vou ter uma Ranger dessas com a frente toda espelhada, de preferência branca. Gosto muito de mato então ela seria ideal. Quando tiver um patamar bom de dinheiro vou me planejar e comprar uma.


No próximo post vou falar sobre meu tesão que são as motos de alta cilindrada e minha experiência com uma 600cc.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Minha alavancagem de risco e quase outra super perda.



Em um post anterior relatei como minha falta de conhecimento e amadorismo me levaram a cair em um golpe de mestre,http://lawyerinvestidor.blogspot.com.br/2017/01/perdi-r-1000000.html. Isso mesmo, só que o mestre foi quem criou a fraude, pois lesou uma cidade que só de população tem aproximadamente 1kk de habitantes.


Tenho – ou tinha – um perfil um tanto agressivo no que se refere a investimentos. Sempre quis tomar o caminho mais rápido. Acredito que eu era nada mais que o retrato do jovem ambicioso, em que não medem os riscos e pula de ponta em uma possível chance de alavancagem.


Diante dessa situação vou relatar outra historia em que o dinheiro e eu somos os protagonistas e um lote em uma área invadida é o coadjuvante. 


Na cidade onde moro de tempos em tempos aparecem áreas na região da periferia em que não tem o devido controle por parte do município no que tange ao plano diretor espacial. Na verdade essa é uma realidade do país e não só da minha gloriosa cidade. 


Pois bem, em um bairro próximo ao meu tinham umas terras abandonadas de uma empresa que faliu. Passou-se o tempo a população mais carente e outros “interesseiros” começaram a invadir parte do terreno. A meus caros, esse era o estopim para um remoção demográfica digna de filmes de guerra. Em que populações se movem através das fronteiras a procura de outros ares.


Grosso modo, o que se passou foi o seguinte. Uma galera enorme de outra favela invadiu as terras e em menos de 5 meses já haviam construído seus barracos, casas, lojas, puxadinhos, e afins, com tal velocidade que dava inveja até ao engenheiro que reconstruiu a rua que desmoronou no Japão.


A regra na época da invasão era a seguinte:

- Quem tiver o maior capital para comprar arame farpado demarca sua gleba.


E foi bem isso que aconteceu. Favelados da noite para o dia se tornaram verdadeiros latifundiários. E com o passar do tempo iam fracionando a área e vendendo por preços módicos. Dessa forma angariavam verba para realizar a construção do seu imóvel. Bem engenhoso, não?


O tempo passou e o local foi se tornando prospero ao ponto de receber os dois serviços básicos prestados pelas Cia de energia elétrica e água tratada

.
Como a empresa era falida, ninguém reclamou a área e o município fez vista grossa, já que estavam em época de eleições. 


Foi ai que eu entrei. Como já tinham se passado dois anos e os moradores estavam totalmente estabilizados, inclusive com comércio local (padaria, depósito de matérias de construção, papelaria) resolvi investir em um pedaço de terra. Lembro que paguei algo em torno de R$8.000,00 por 300m². Era um lote de esquina e minha intenção era construir duas lojas e alugar (pois morar ali não dava). Fechei com o “proprietário” e fiquei com o terreno.


No decorrer de 4 meses surgiu um imprevisto. Uma pessoa se dizendo dona do terreno conseguiu uma liminar de reintegração de posse. Estava diante de outra possível perda. Intervir no processo como terceiro interessado, explicando minha condição de comprador de boa fé (sim comprei e paguei quem invadiu são outros 500). Alguns políticos também abraçaram a causa (populismo é foda). Mas a liminar foi cumprida. 


Com apoio da PM e muito quebra pau eles conseguiram derrubar uns 10 barracos. O que inflamou a população e passados 4 dias a liminar tinha perdido a eficácia por intervenção do MP. Porém nada estava ganho, ainda existia a demanda em curso e sabia que a qualquer momento poderia perder novamente. 







Foi então que anunciei o terreno que foi comprado imediatamente por um empresário da região que sabia da situação do local, inclusive da liminar, etc. Vendi pelos mesmo R$8.000,00 depois de 13 meses.


Ele então construiu uma loja e vendeu a outra parte por R$30.000,00, isso mesmo, kkkkk. O processo não terminou, no entanto duvido que outra liminar volte a ter validade contra a população. Já se passaram 3 anos e o local só se desenvolveu, e agora já tem até atendimentos básicos do município.


Esse é o risco das alavancagens meus amigos. Dinheiro não cai do céu e depois que fiquei sabendo disso não exponho mais todo meu capital a risco. Podia ter me dado mal. Sorte que o prejuízo foi pequeno, ou seja, apenas a desvalorização do período.