quarta-feira, 12 de setembro de 2018

As peripécias do meu amigo empreendedor Parte 2


Continuação.


Adiantei um pouco a prosa da história do meu amigo e vou pedir a devida licença a todos que aqui acompanham para poder voltar ao trecho esquecido.


Enquanto abri minha lan house, China estava fabricando produtos na cidade das fabricas de produtos não revelados no momento. Com toda sua expertise foi tomando conhecimento do negócio e ao invés de ser uma força apenas braçal do seu empregador, acabou propondo a ele que iria sair nas cidades vizinhas e oferecer seus produtos para lojista, ou seja, seria um promotor de vendas e ganharia comissão, que não era pouca coisa já que os produtos tem um certo valor agregado e quando há venda, essa ocorre em uma quantidade considerável.


Porém China não foi tão esperto.


No auge de 2007 estava na moda financiar veículos e nosso amigo não hesitou em adquirir um super popular básico pé de cachorro por 60 prestações de quase um salário mínimo na época. 


Até ai estava tudo bem, nada a reclamar, estava trabalhando, correndo atrás dos seus objetivos, resumindo um verdadeiro mar de rosas.


Nesse momento tem uma questão obscura que eu não posso relatar por verdadeira falta de conhecimento, já que houve uma briga, desavença e há quem diz que até pancadaria da amásia de China contra aquele pobre ser.


Certo é que depois de inúmeros eventos e por que não até violentos, China acabou separando da primeira amásia e seguiu seu caminho. Nesse momento acredito que houve um desânimo emocional e como consequência sua falta de atenção com a vida financeira provocou a venda ou arrecadação do seu possante pela instituição financeira, e Chinês foi morar de favor com um dos seus irmãos.


Voltou a labuta na fábrica insalubre, negra e com ruídos capazes de dar medo a qualquer entusiasta do filme exorcista assistido sozinho em dia de sexta-feira à noite. Mas China não deixou a peteca cair e por algum motivo que também não sei falar mudou-se para a cidade que hoje trabalha.


Mas calma. Espera ai amigo. Ele saiu de lá novamente, mas voltou e agora está. Que coisa difícil de relatar, até falando eu me confundo imagina escrevendo! Voltemos ao relato.


Chegando nessa cidade China foi morar em um posto de Gasolina de favor e resolveu empreender comprando poucas unidades do produto que antes fabricava e alguns eletrônicos sem grande valor como rádios e brinquedos eletrônicos e com a permissão do proprietário foi vender tudo no restaurante do posto.



Montou uma banquinha caquética dependurada em alguns maus ajustados pés de madeira e ali nasceu sua nova loja.


Vendia tudo que seu dinheiro conseguia comprar e assim foi conquistando um pequeno e frágil capital. Incrementou sua banca com mais uma tábua e agora com mais glamour já que poderia cobri-la com um plástico estampado com sua logo marca “Banca do Chinês”.


Dia vai dia vem e chinês ia labutando em frente ao posto de gasolina mesmo com toda a fuligem batendo em seu feio rosto rasgado pelas marcas da dolorosa vida e sol, conheceu sua segunda amasia e dali em diante começaram a viver juntos.






Foi então que a sorte virou para seu lado e por ocasião do destino o dono do restaurante não quis mais tocar o negócio e ofereceu a chinês que não titubeou e agarrou a oportunidade.


Chinês relatou olhando nos meus olhos que quando pegou o empreendimento ficou com bastante medo, pois nunca se atreveu a sequer sonhar em trabalhar no ramo da alimentação, esclareceu também que não tinha muita coisa a perder e que já estava acostumado com a vida sofrida e provavelmente ser dono de restaurante não seria um martírio maior do que já estava.


A aposta dele foi certeira e não é que ele como empreendedor nato levantou o negócio, a clientela aumentou o faturamento também, chinês agora tinha 4 funcionários e a amasia trabalhando com ele.


Nessa época surgiu a oportunidade de comprar uma lanchonete no centro da cidade e então ampliou seu negócio. Agora ele estava pleno, realizado e com o burro na sombra.


O problema de chinês é que ele não guardou dinheiro e tudo que entrava gastava com uma vida boa para sua família, todos consumiam tudo do bom e do melhor.


Porém com a crise a caminho Chinês sofreu um duro golpe!
 

E por um azar do destino, o posto de gasolina foi fechado. Oras o que é um restaurante de posto de gasolina de estrada sem combustível? Ele viu seu faturamento cair sei lá uns 80%, ai a coisa apertou, as brigas em casa aumentaram, os funcionários reclamaram e seu negócio foi indo a baixo.


A lanchonete não estava lá grandes coisas, pois toda energia que ele tinha era investida no restaurante e a todo custo ele queria reerguer o negócio. Assim foi obrigado a fechar a lanchonete e vender seu carro.


Continuou com o restaurante claudicante por mais alguns meses, porém sem perspectiva também encerrou as atividades. Nessa época as brigas em casa eram constantes, já que a vida que outrora tinham não era a mesma. 


Quando se deu conta ele já tinha vendido todos os móveis de sua casa e partido meio brigado com sua amásia para o interior de outro estado morar de favor na casa de parentes dela e trabalhar como peão na roça.


Aqui foi o fundo do poço.



Continuará..... Aguardem ele deu a volta por cima.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

As peripécias do meu amigo empreendedor




Olá vou contar um pouco a história de um amigo de infância que sempre foi empreendedor e hoje está se reerguendo depois de chegar ao fundo do poço.


Nossa história começa em 1992 no bairro em que cresci e fui criado, sem água encanada, energia elétrica ou qualquer sistema de saneamento básico, contudo esse bairro era o maior barato para molecada.


Assim que mudei meu amigo que aqui vou tratar por um apelido fictício de “Chinês” foi uma das primeiras pessoas que tive contato, se eu cheguei naquele bairro sem estrutura imagina ele que já estava ali 3 anos antes de mim.


Todas as famílias da nossa rua eram muito simples, já que ninguém que tivesse boa situação financeira se sujeitaria a morar naquela situação. 


Lembro-me que tinha uma casa em um bairro próximo que de vez em quando os proprietários colocavam a televisão na porta da residência para a molecada ver algum programa e assim que nós assistíamos inúmeros episódios da turma do Chaves.





Um capítulo em especial despertou nosso espirito empreendedor, foi o que Chaves vendia churros.


No outro dia pela manhã pedi para minha mãe fazer algo para eu vender também e foi ai que ela teve a ideia de fazer “chup-chup” ou “geladinho” ou “sacolé”, porém não tinha como gelar, pois não havia geladeira, dessa forma, havia somente o liquido na temperatura ambiente dentro de um saquinho de plástico.


Chamei Chinês e juntos saímos com nossa caixa de papelão – já que não precisava de ser térmica – e para nossa surpresa vendemos tudo, mesmo sem saber ler ou fazer conta, já que tínhamos 5 e 6 anos de idade. Mas acredito que ninguém teve coragem de nos passar a perna.


Depois disso abrimos uma mini mercearia sob caixas de papelão na nossa própria rua com aproximadamente 10 unidades de bala, 1 chiclete e 2 pés de moleque. Algumas pessoas por brincadeira compravam da gente e nós desesperadamente corríamos até a venda mais próxima, algo em torno de 3,5km de distância e rapidamente repúnhamos nosso estoque.


Porém não conseguíamos evoluir nosso negócio e para falar a verdade levávamos muito a sério já que nunca consumíamos nada.


Foi então que um dia minha mãe nos deu uma consultoria gratuita e nos informou que precisaríamos obter algo chamado lucro para conseguirmos mais dinheiro. No entanto, encerramos a empreitada, já que não tínhamos idade suficiente para entender o porquê uma pessoa iria querer pagar mais caro de nós já que a vendinha teria o mesmo produto mais barato.


Já com mais idade partimos para a área que hoje é muito difundida e incentivada a do meio ambiente, assim começamos a catar latinhas na rua para vender em um ferro velho, com o objetivo de angariarmos fundo para a criação do nosso time de futebol, que necessitava de camisas, bola e quem sabe um dia chuteiras, isso nós já tínhamos 9 a 10 anos de idade.


Após 5 dias catando materiais recicláveis conseguimos uma boa quantia para a época, porém esse valor foi totalmente usado para pagar uma bola que pegamos emprestado e acabou furando em uma cerca de arame farpado. Depois disso não quisemos voltar com o negócio já que todo o material do bairro aquela época já tinha sido coletado por nós, e não tínhamos permissão para ir tão longe. 


O tempo foi passando e cada um de nós foi tomando um rumo na vida, com 17 anos abri minha primeira Lan House e Chinês se mudou para uma cidade que é referência em produção de um determinado produto que é vendido em todo Brasil. Lá ele se deu muito bem e abriu uma rota de distribuição do produto e faturava alto, no entanto, um problema que teve com sua esposa o fez deixar tudo e seguir em outra cidade a partir do zero.


Em pouco mais de 2 anos trabalhando muito conseguiu abrir um restaurante e uma lanchonete, conheceu outra mulher e com ela foi morar. Pouco tempo depois descobriu que ela também estava o lesando e teve que desistir do negócio. 


Depois termino galera, agora vou fazer outras coisas aqui em casa por que retorno de feriado é difícil.


  

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Fechamento Agosto/18: R$ 106.972,00 ou + 2.756,00 ou % +2,64 + Papo importação e renda extra




Olá amigo, passando para mais um fechamento de mês.


Bolsa com queda e como consequência o patrimônio não subiu como esperado. Espero que continue essa pequena queda até o meio do mês para que eu possa realizar algumas compras.


Aporte


Esse mês o aporte voltou ao normal, ou seja, 2k. Já acabei a última obra e agora estou vendendo e alugando meu imóvel, vou escolher o que acontecer primeiro, tanto um quanto o outro me serve nesse exato momento.


Espero chegar aos 40 anos com 10 imóveis sendo distribuídos em casas, lojas e lotes. Já atingi 60% dessa marca então estou no caminho certo.


Renda Passiva


Esse mês tive renda passiva foi de R$1953,00, nada mal para patrimônio de investimento pouco acima de 100k.






Venda da China


A cada dia cresce mais minhas vendas pela internet, comecei a importar regularmente os produtos toda semana, como consequência estou recebendo toda semana vários produtos, o que está me dando um fluxo continuo de dinheiro e o melhor sem esforço.


Apenas clico em comprar os produtos e clico em repor estoque no Marcado Livre, depois o site faz o resto. Quando vende minha funcionária que vai todo dia ao correio posta o produto se assim que o cliente recebe, passados dois dias o dinheiro está na minha conta.

Vendo bastante no OLX também e como tenho a maquininha só potencializa.


Uma vez ouvi alguém dizer que o Sílvio Santos em sua bibliografia disse que “Se eu ficar pobre, fico rico novamente”. Agora posso entender isso, pois ele sabe o caminho do sucesso.


Eu mesmo sem esforço em menos de um ano e meio já tenho uma renda maior que a do meu salário, só trabalhando com produtos importados. Caso eu me dedicasse por tempo integral não tenho dúvida que bombaria e ganharia muita grana.


O problema é o serviço público né, salário de quase 6k garantido, nos faz pensar mil vezes antes de abandonar o barco, além de que eu gosto do que faço.






Máquina de cartão para vendas


Só para constar, só de indicação dessa maquininha já ganhei quase 2k, ainda ganho alguns trocados, pois cada indicação você recebe R$50,00.


Sabe o que fiz? Peguei R$50,00 que recebo e pago anúncio do Facebook e Instagram com o link do meu convite, assim sempre alguém compra uma eu recebo por isso. A maioria do pessoal que pede é do sudeste e sul.


Se animar criar um link também com anúncio e ganhar um dinheiro faça isso que funciona.


Segue link da máquina de cartão por apenas R$68,80 comprando pelo meu link. Clique abaixo do banner.




Fiquem na paz de Deus!