Já sou quase autossustentável financeiramente, e você? Faça as contas.

Assunto de suma importância para os aportadores da blogosfera. Todos que conheço que tem esse objetivo em comum, procuram alcançar um patamar financeiro suficiente para suprir as necessidades que virão ao decorrer dos anos. Às vezes pelo fato de não conseguir laborar tanto quando antes, outras pelo fato de simplesmente não querer mais trabalhar em determinada área, podendo assim se dar ao luxo de se aventurar em um novo nicho. E há também os mais radicais que sequer querem ter compromissos profissionais e dessa forma almejam viver no ócio pleno.

Como está hoje?

Como escritor desse espaço contarei minha situação atual e qual eu espero. Por ser servidor (não tão bem pago e com salário e vantagens atrasadas) estou pouco estimulado com o serviço ultimamente. É difícil incentivar alguém a trabalhar quando não se dá condições descentes ou pior ainda quando não cumprem o contrato de trabalho. No entanto, quando olho para o lado agradeço a Deus por ter este porto seguro, que mesmo como um homem claudicante, garante o meu sustento e a força para prosseguir.

Meu serviço não tem muita rotina, isto é, normalmente a cada dia tenho tarefas que vão surgindo e com isso o trabalho não se torna tão monótono quanto de alguns colegas. Realizo serviços dentro e fora da repartição e para minha alegria tenho a liberdade de sair de carro com ar condicionado. Na rua durante o deslocamento o tempo passa muito depressa e assim quando volto nem vejo chegar o horário de almoço, que é longo por sinal (2 horas).

Sendo assim dá tempo para fazer muita coisa, inclusive resolver problemas pessoais, pois trabalho perto de tudo como, agências bancárias, cartórios, supermercados, academias.

Acabou o horário de almoço trabalho mais um tanto e já deu a hora de ir embora, simples assim.

Como imagino que será!

Não tenho ojeriza pelo meu trabalho, muito pelo contrário, como relatei acima é uma profissão bastante dinâmica e o tempo que é despendido é com muito prazer. Dessa forma imagino alcançar a I.F daqui uns 10 ou 12 anos. I.F essa que será eu ter fonte de renda para bancar uma vida como essa que eu levo, sem trabalhar. Na verdade eu levo uma vida boa com menos de 1/3 do que eu ganho, sendo assim eu conseguiria atingir esse patamar daqui uns 4 anos. No entanto, quero como margem de erro ganhar no mínimo líquido o que ganho hoje bruto. 

Mas e ai Lawyer, daqui a 12 anos você terá independência financeira suficiente para parar de trabalhar, realmente o fará? Na verdade acredito que não. Daqui a 12 anos terei contribuído com um total de 24 anos, caso não mudasse as regras da reforma faltaria pouco tempo para me aposentar e com toda certeza meu salário (se permanecer no cargo que estou) estaria em um patamar bastante elevado, para o meu nível é claro.

Para se ter uma ideia os colegas que comigo laboram e estão com esse tempo de serviço, ou seja, em torno de 24 anos ganham aproximadamente 14k brutos. Não é nada assim tão grandioso, mas imagine essas pessoas com minha mentalidade e objetivo há 15 anos juntando dinheiro e hoje ganhando 14k. Estariam em uma ótima tranqüilidade financeira, pois com certeza o investimento já teria ultrapassado o salário e na pior da hipótese os dois somados a pessoa teria algo entre 25 e 30k.

Soma-se a isso o salário de uma esposa descente que cumpre com suas obrigações do lar e trabalha, nem é para ajudar em casa não, e sim para não ser uma geradora de gastos. O cidadão ficará em uma situação de satisfatória.

Mas e ai?

Bom e ai que até em dezembro se tudo der certo terei quebrado a barreira dos 50k, o que irá me possibilitar uma pseudo I.F. Vou explicar, como tenho casa e meus gastos são pífios tirando a diversão é claro seria necessário apenas uns R$500,00 por mês para pagar minhas contas, como água (R$15,00), luz (R$30,00), celular com internet (R$40,00), e para cesta básica e material de limpeza sobrariam R$415,00 por mês. Sem contar que se eu chegasse ao ponto de perder meu cargo e entrasse nessa estratégia, também venderia meu carro, que pela tabela são 23k, mas no mercado deve valer 20k, assim somado aos 50k, daria mais força ainda para bancar as contas e procurar trabalho. Conclusão de fome eu não morreria, ta certo que comeria arroz, feijão, e ovo, mas seria um período de readaptação até conseguir clientes e começar a advogar. Também tenho outra profissão que é facilmente empregatícia depois conto mais sobre isso.

Obs: esse mês passo a meta de 30k então mesmo se dezembro desse errado eu vendendo o carro teria os 50k. 

E você faz essas contas malucas também?

Conversa comigo!