Autoconfiança é tudo – Baseado em fatos reais

Esse é um post que começa da mesma forma do desenho “Os simposons”. Sempre reparei que o início da animação tem um desenrolar totalmente diferente do meio e fim. Parece coisa de maluco, mas acredito que a criatividade vai surgindo na mente do roteirista e uma coisa liga a outra. Da mesma forma que parece difícil encontrar assuntos para postagens, tão pior deve ser desenvolver uma história que tem duração de 20 ou 30 minutos. Imagine quantas laudas fechadas isso deve dar?

Pois bem, tirei a inspiração para o assunto que tratarei hoje pela manhã durante a minha corrida matinal (em jejum). Cheguei, alonguei, tomei coragem e fui trotar. No momento em que completava a primeira volta dos 1,5km visualizei minha musa inspiradora morena no sentido contrário vindo ao meu encontro (queria que fosse, rsrs). 

Vou explicar melhor. Na academia em que eu freqüentava antes do curso tinha muita mulher bonita e malhada, até então normal, qualquer lugar tem. Acontece que tem duas mulheres que se destacam no meio da multidão. Uma é a esposa do dono e dessa nem comento, pois sequer olho para mulher casada e a outra é a senhorita que citei acima. Na pesquisa popular dos marmanjos daquele local ora a casada ganha outrora essa que eu vi.

Na minha avaliação a morena ganha de disparada, pois ela é muito mais proporcional e harmônica que a outra que é estilo panicat, ou seja, muito artificial. A morena tem a pele linda, branca e firme, cabelos pretos e lisos até os glúteos, barriga fininha e cintura marcada com um delicado “piercing” que enfeita a escultura. Rosto lindo e rosado no auge de sua jovialidade creio que 19 anos, dentes brancos e alinhados, além de um sorriso encantador e cativante. O corpo não tenho condições de descrevê-lo com detalhes, pois se o fizesse perderia o foco do blog e estaria mais para algo erótico. Em tempo só posso adiantar que ela tem pernas e glúteos firmes como cimento, bem torneados e distribuídos, além de seios do tamanho de uma manga Tommy, que na maioria das vezes é tampado durante os treinos apenas por um pequeno top.

Voltando a minha atividade física, fiquei entusiasmado quando a vi correndo, porém nunca tive coragem de chegar nela, pois achava que não teria a menor chance. Minha auto-estima em relação a mulheres é até elevada demais, que diga minha carteira apresentada nos fechamentos dos meses. Acontece que tem momentos que você trava e quando me deparava com ela isso acontecia. Acredito que eu não tinha era autoconfiança. Por quê? Por que achava ela muito superior a mim. Mas isso não era para acontecer já que a garota é praticamente sem nenhuma experiência e eu que estou na melhor fase da vida em relação a pegar geral. Trinta anos de idade é quase o ápice, já que a carreira é um pouco mais estabilizada, já temos certo patrimônio e o físico de quem se cuida é muito apreciado.

Não sei o que aconteceu, mas eu travava sempre no momento de tentar me aproximar dela, diferente do que acontecia com vária outras que eu conversava e marcava algo de vez em quando. 

No entanto, hoje pela manhã tracei meu plano e decidi tomar coragem, já que não estou malhando e se tomasse um fora não ia vê-la tão cedo. Pensei imediatamente em abordá-la ao completar a última volta do circuito, mas antes observei se ela iria me olhar. Percebi que ela vinha ao lado de um jovem gordinho com pequenas tetas dignas de usar sutiã tamanho 12 (nem sei se esse tamanho existe, kkkk) de óculos e semi calvo, com no máximo 28 anos e com aparência de 40.

Não dei muita trela e foquei na morena e ela também me olhou para minha surpresa, fiquei super empolgado e quando prestei mais atenção ela deu a mão para o gordinho. Sim, ela fez isso. Não era o irmão, o miguxo, o primo feio, era o namorado da mulher. Fiquei de cara na hora e quase tomei um tombo tamanho o impacto e solavanco que tive digno de deslocamento de ar do efeito Blaster.

Durante o fim do percurso fiquei pensando o que o gordinho fez para conseguir a musa inspiradora dos marombas da academia. Imaginei que o cara fosse fico, porém não aparentava em um primeiro momento, pois suas vestes eram bem simples. Depois de muito pensar tive a certeza de que o fez conseguir sua independência mulheriu foi sua autoconfiança, ou seja, a mesma que eu não tive. O mérito é todo dele, pois fez algo que outros não fizeram, se destacou e colocou a mão no prêmio. É isso que muitas pessoas fazem nas profissões, nas famílias, na própria I.F, tem iniciativa e autoconfiança que algo irá dar certo e quase sempre dá. 

Vou me inspirar mais nesse gordinho tetinha, pois ele é o cara. Só para finalizar eu não me agüentei e fiquei esperando na porta do estacionamento do parque o momento de eles saírem para ver o carro dele. E constatei que era um carro normal, um punto simples que por aqui não impressiona ninguém.